Vivemos em tempos terríveis. Dentre os males que assolam a sociedade a droga figura como um seus grandes expoentes.
Esse mal atinge a humanidade principalmente de quatro formas: primeira – a pessoa-usuária, que vive amarrada a um sistema de criminalidade para adquirir a droga, substância destruidora de sua própria saúde; - a família da pessoa-usuária, que, dias após dia, é carcomida pelo sofrimento de acompanhar um ente querido destruir paulatinamente a própria vida em razão de sua dependência química; terceira - o Estado, por assistir sua autoridade sendo afrontada a confrontada pela ação dos traficantes e quarta – a sociedade que vive aterrorizada pelas ações criminosas, movidas em torno do tráfico de drogas, furta-se, rouba-se e mata-se em decorrência da droga.
O que se propõe é a aproximação da sociedade e o do Estado, a união de forças. A sociedade abandonar o silêncio cúmplice e se unir ao estado. Não basta dizer basta. É preciso arregaçar as mangas, inclui-se na luta e fazer bastar. Mas como? Através de um trabalho em rede escorado no trinômio prevenção-recuperação-repressão ( apoio, carinho e autoridade).
Compromisso, esta é a palavra de ordem. O estado precisa da sociedade para combater o “câncer social” das drogas de forma mais eficiente. Do contrário, se as coisas continuarem como estão, estaremos fadados a viver numa narcossociedade em que os valores humanos são tragados, cheirados e injetados.
Por: Rosemara A. Sampaio
Psicóloga Clínica